A FAMÍLIA PRESTES DE ALBUQUERQUE NA HISTÓRIA DE SÃO PAULO

11 de abril de 2008

Este site dedicado à Família Prestes de Albuquerque se tornou possível graças às informações fornecidas por Jacqueline Roberta Marques de Melo.

Externamos aqui também nossa dívida ao eminente historiador e biógrafo do Dr. Júlio Prestes e do Dr. Washington Luís Pereira de Souza, o Dr. Célio Debes, que mantém, com sua obra notável, a memória destes estadistas.

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CORONEL FERNANDO PRESTES DE ALBUQUERQUE: Deputado estadual, Senador Estadual por São Paulo e Presidente do Estado de São Paulo (1898-1900), pai do Dr. Júlio Prestes.

JÚLIO PRESTES DE ALBUQUERQUE: Deputado Estadual e Federal por São Paulo, Presidente de São Paulo (1927-1930), Presidente eleito da República dos Estados Unidos do Brasil em 1930.

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Abaixo, veja o primeiro brasileiro a ser capa da revista Time. 

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Aqui você encontrará informações sobre os estadistas Coronel Fernando Prestes de Albuquerque e Júlio Prestes de Albuquerque.

Toda contribuição será bem vinda.

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Seu Julinho no google vídeo:

http://video.google.com/videoplay?docid=-3463178366517791003

http://video.google.com/videoplay?docid=7477781914926887935

http://video.google.com/videoplay?docid=-3149736049415251529

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 A tragédia da Revolução de 1930 contra São Paulo:

http://video.google.com/videoplay?docid=4851620978052574722

O Senador estadual de São Paulo, Cândido Nogueira da Mota, denunciou, profeticamente, na tribuna do Senado paulista, em 24 de setembro de 1929, que:

A guerra anunciada pela chamada Aliança Liberal não é contra o sr. Júlio Prestes, É contra nosso Estado de São Paulo, e isso não é de hoje. A imperecível inveja contra o nosso deslubrante progresso que deveria ser motivo de orgulho para todo o Brasil. Em vez de nos agradecerem e apertarem em fraternos amplexos, nos cobrem de injúrias e nos ameaçam com ponta de lanças e patas de cavalo!

Cândido Nogueira da Mota

Candido Mota citou ainda o senador fluminense Irineu Machado que previra a reação de São Paulo:

A reação contra a candidatura do Dr. Júlio Prestes representa não um gesto contra o presidente do estado, mas uma reação contra São Paulo, que se levantará porque isto significa um gesto de legítima defesa de seus próprios interesses“!

Irineu Machado

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Ainda no exílio, JÚLIO PRESTES, apoiou, fervorosamente a Revolução de 1932. Criticou a Revolução de 1930, quando, em 1931, estava em Portugal dizendo:

O que não compreende é que uma nação, como o Brasil, após mais de um século de vida constitucional e liberalismo, retrogradasse para uma ditadura sem freios e sem limites como essa que nos degrada e enxovalha perante o mundo civilizado!

 

Júlio Prestes

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O apoio de Monteiro Lobato, um grande admirador de Washington Luís.

Final de 1928, no Governo de Washington Luís – A pedido do Itamaraty, Monteiro Lobato envia minucioso balanço sobre o comércio Brasil – Estados Unidos.

 Dentre os inúmeros informes, relatórios e sugestões que fez ao longo do ano. Destaca-se seu interesse por combustíveis alternativos, em particular o babaçu.

 28/8/1929 – Em carta ao Dr. Júlio Prestes, Monteiro Lobato transmite-lhe votos pela:

 “vitória na campanha em perspectiva; (…) sua política na presidência significará o que de mais precisa o Brasil: continuidade administrativa.”

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O PORQUÊ DE MONTEIRO LOBATO ADIMIRAR  o SR. JÚLIO PRESTES DE ALBUQUERQUE:

JÚLIO PRESTES FOI O PIONEIRO DA EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO NO BRASIL:

REALIZOU VÁRIAS EXPLORAÇÕES EM SEU GOVERNO EM SÃO PAULO (1927-1930).

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Mensagem ao Congresso do Estado 1928: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1185/index.html

Mensagem ao Congresso do Estado 1929: http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1186/index.html 

Poema Brutus: http://www.mandacarudaserra.com.br/arquivo/2006/julio_prestes_poema.html

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Exemplo de Patriota:

Durante a Revolução de 1924, na capital paulista, os revoltosos entraram em contacto com o vice-presidente do estado Coronel Fernando Prestes de Albuquerque em Itapetininga convidando-o para assumir o governo revolucionário em São Paulo. O Coronel Prestes que já organizara um batalhão em defesa da legalidade, na região da Estrada de Ferro Sorocabana, respondeu aos revoltosos:

Só aceitaria o governo das mãos do Dr. Carlos de Campos, livre, espontaneamente, legalmente!

Coronel Fernando Prestes

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Nossas mestras dão-nos o pleno saber:

 

quais mãezinhas velam, ensinando o amor.

 

Na escola ganhamos o doce querer.

 

Em aula aprendemos o estudo com ardor.

 

Tu és nosso patrono,

 

Fernando Prestes Varonil.

 

Nós te erguemos um belo trono,

 

na nossa alma infantil.

 

Serviste a nossa terra,

 

A pátria, a lei, o nosso Estado.

 

A história teu nome encerra,

 

Pois que o Brasil por ti foi muito amado.

 

Nossa escola linda, tu és querida!

 

Bom Fernando Prestes, inspirador da gente!

 

Não te esqueceremos toda a nossa vida,

 

Que a saudade fica pra sempre em cada mente.

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O Coronel Fernando Prestes de Albuquerque nasceu em Espirito Santo da Bôa Vista, hoje município de Angatuba, comarca de Itapetininga, no estado de São Paulo, Brasil, a 26 de Junho de 1855.

 Foram seus pais o Tenente Coronel Manuel Prestes de AIbuquerque e a exma. sra. d. Inácia Bernardo Vieira.

 Seus primeiros estudos foram feitos em Itapetininga. Posteriormente, estudou em Campo Largo de Sorocaba e em S. Paulo.

 Regressando a Itapetininga, dedicou-se, quase que exclusivamente, à lavoura. Republicano histórico, consagrou toda a energia e atividade de moço em favor da causa democrática, fazendo de centro de propaganda O Clube de Itapetininga, fundado por Venâncio Aires. Quando, a 15 de Novembro de 1889, foi proclamada a República, era, na zona do sul de S. Paulo, um dos chefes republicanos de maior prestígio.

 Durante a guerra civil de 1893, contra o governo do marechal Flo¬riano Peixoto, prestou relevantes serviços à causa da legalidade, assu¬mindo o comando das tropas incumbidas de defender a região do litoral sul do Estado. Foram-lhe concedidas, então, por decreto do marechal Floriano Peixoto, as honras de coronel do Exército.

  Inteiramente votado ao regime republicano, foi eleito deputado esta¬dual, ocupando a vice-presidência da Câmara; deputado federal, em três legislaturas, exercendo, com elevado critério e patriotismo, os cargos de chefe da bancada paulista e de «leader” da maioria; senador estadual, em três legislaturas; vice-presidente de S. Paulo, em dois quatriênios; e presidente, para preencher o quatriênio do dr. Campos Sales, governando, de novo, o Estado, durante o impedimento do dr. Albuquerque Lins.

 Nos últimos anos da vida, foi eleito diretor do Banco Noroeste do Estado de S. Paulo, exercendo também lugar de destaque na diretoria da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.

  

 Na madrugada de 25 de Outubro de 1937, aos 82 anos de idade, faleceu, em S. Paulo, O venerando chefe republicano, cuja vida é expressão inconfundível de brasilidade, de amor à causa pública e ao regime democrático.

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O Coronel Fernando Prestes de Albuquerque, casou-se com a exma. sra. d. Olímpia de Sant’Ana Prestes, já falecida em 1901, e teve os seguintes filhos:

 

 dr. Júlio Prestes de Albuquerque, casado com d. Alice Prestes;

 

 dr. Alceu Prestes de Albuquerque, casado com d. Ana Lurdes Prestes de Albuquerque;

 

dr. Alcides Prestes de Albuquerque;

 

 prof. José Prestes de Albuquerque, casado com d. Maria Aparecida Prestes de Albuquerque;

 

d. Olímpia Prestes;

 

d. Olívia Prestes Bernardes, casada com o dr. Francisco Bernardes Júnior;

 

d. Elisa Prestes Cesar, já falecida, que foi casada com o cel. Avelino Cesar;

 

d. Dulce Prestes de Paiva Azevedo, falecida;

 

d. Maria da Penha Prestes, falecida.

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A sede da Fazenda Araras em Itapetininga-SP:

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O coronel Fernando Prestes criava cavalos para o exército brasileiro. Aqui o cavalo Expresso.

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